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Perspectivas para 2014


Nesta época de alteração da rotina, festas, férias e uma maior aproximação entre as pessoas, somos todos envolvidos pelo clima de expectativa e acometidos por uma espécie de ansiedade benéfica.  Muitas pessoas ficam interessadas em saber como será o futuro e consultam algum tipo de oráculo em busca de previsões para o ano novo que se aproxima. E algumas recorrem à astrologia, mesmo que informalmente. Então, quem é astrólogo ou estuda o tema sempre tem de responder a pergunta de amigos ou parentes: “Como será o ano novo?” É uma curiosidade legítima e natural, mas que, às vezes, acaba provocando certo constrangimento ou mesmo contrariedade em alguns profissionais. Tenho um colega que realmente se incomoda e sempre responde com a pergunta: “Como será o ano novo para quem, cara pálida?”  

A ironia não é totalmente injustificada. Primeiramente, precisamos lembrar que, independentemente do caráter simbólico da data, o dia 31 de dezembro tem pouca representatividade para a astrologia, já que o ano novo astrológico começa em março. E como carece de assertividade, a pergunta não permite uma resposta que não seja genérica, além de incluir uma complexidade que passa despercebida para os leigos. Como em qualquer outra disciplina, quanto mais específicas forem as perguntas, mais objetivas serão as respostas. É muito difícil falar como será o ano para todas as pessoas no planeta, como a pergunta pressupõe que façamos.

Para formular uma resposta mais coerente, os astrólogos recorrem a várias técnicas. Uma delas é muito citada em sites e revistas nesta época do ano. Trata-se do regente do ano, técnica que estabelece um planeta que vai reger os próximos 12 meses. Tal técnica é usada por muitos astrólogos profissionais, mas criticada por outros que questionam seus fundamentos. De minha parte, prefiro manter uma posição equidistante dos extremos e continuar estudando e observando para constatar se há ou não correspondência entre a teoria e a prática. E baseado em experiências pessoais e em minhas conversas com as pessoas, posso afirmar que 2013 parece ter sido compatível com a regência de Saturno. De fato, tenho a impressão que, de forma geral, certos limites ficaram evidentes, as coisas foram lentas e difíceis, e exigiram muito mais tempo e esforço do que todos esperavam quando o ano começou. Contudo, ainda não posso afirmar que a técnica funcione.

Também consideramos os movimentos dos planetas em suas órbitas no céu, já que sabemos que formarão certos aspectos entre si durante aquele período, como o quadrado entre Urano e Plutão que ocorrerá em boa parte de 2014, por exemplo. Mas sem considerar a relação desses aspectos com o mapa de um país, de uma cidade ou de uma determinada pessoa, não podemos evitar certo grau de generalidade. Se não sabemos se estamos falando sobre japoneses ou marroquinos, sobre Londres ou Niterói, sobre uma adolescente ou um senhor de meia idade, as coisas se tornam mais difíceis.

Quando falamos em termos globais, não temos um mapa como referência, já que não temos um lugar definido. E para gerar um mapa, precisamos de um ponto de referência no tempo e no espaço. Então, vamos estabelecer um local determinado. Digamos que seja o Brasil, mais especificamente, São Paulo. Teremos um mapa e, em termos gerais, poderemos falar sobre as indicações para a cidade para o ano que se aproxima.

Recomendo a leitura do texto Dica Astrológicas para 2014

O problema é que quando uma pessoa pergunta como será o ano, ela não está exatamente querendo saber se a cidade vai ter um período de desenvolvimento, se haverá manifestações, etc. Não se trata disso. Na verdade, ela está querendo que você fale sobre ela. Para fazer isso com propriedade, temos de considerar o mapa natal da pessoa, suas progressões, seus trânsitos, suas revoluções, e somente depois o mapa formado no momento da virada do ano no local em que a pessoa estará. 

Existem variáveis que podem atenuar, acentuar e até anular as indicações para o período, durante o qual poderão ocorrer terremotos e outras tragédias em um continente, e festas magníficas em outro. São tantas as variáveis que formular uma resposta simples e direta se torna uma tarefa quase impossível.

Quando que me pedem previsões para o ano, sempre que possível, procuro fazer essas ressalvas, já que acredito que as previsões feitas para o ano podem servir de base para uma visão mais geral das tendências coletivas, mas apenas como pano de fundo, como um cenário comum a todos, mas no qual cada um vai viver seu papel, único, particular e intransferível.

Acredito que só podemos detectar tendências e fazer previsões com mais segurança, se considerarmos as progressões, os trânsitos e as outras indicações para um mapa específico. Por isso, se você quer mesmo saber como será o ano novo, procure um bom astrólogo, ou faça seu mapa no Viastral ou em outro site confiável.



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